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quarta-feira, 11 de março de 2015

RETOMANDO A HISTÓRIA . SURGIMENTO DA DATA ALUSIVA AO DIA DO BIBLIOTECÁRIO

BIBLIOTECÁRIO MANUEL BASTOS TIGRE



O CABED UFS IRÁ RETRATAR NESTE MOMENTO QUE AMANHÃ O BRASIL IRÁ PARAR COM AS COMEMORAÇÕES REFERENTES AO DIA DO BIBLIOTECÁRIO. O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO

No Brasil, o Dia do Bibliotecário, foi instituído pelo Decreto nº 84.631, de 12 de abril de 1980 , a ser comemorado em todo o território nacional a 12 de março, data do nascimento do bibliotecárioescritor e poetaManuel Bastos Tigre.
Engenheiro e bibliotecário por vocação Manuel Bastos Tigre, nasceu em 1882. Formou-se em Engenharia, em 1906 e resolveu fazer aperfeiçoamento em eletricidade, no Estados Unidos. Uma vez lá, conheceu o bibliotecário Melvil Dewey, que instituiu o Sistema de Classificação Decimal. Esse encontro foi decisivo na sua vida, porque, em 1915, aos 33 anos de idade, largou a engenharia para trabalhar com biblioteconomia.
Considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil. Prestou concurso para ingressar no Museu Nacional do Rio de Janeiro como bibliotecário e assim se classificou em primeiro lugar, com o estudo sobre a Classificação Decimal. Transferido, em 1945, para a Biblioteca Nacional, onde ficou até 1947, assumiu depois a direção da Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou, mesmo depois de aposentado, ao lado do Reitor da instituição, Professor Pedro Calmon de Sá.
O Dia do Bibliotecário é comemorado no dia 12 de março, porque era a data do nascimento do bibliotecário Manuel Bastos Tigre, que foi considerado o primeiro bibliotecário concursado do Brasil.
Manuel Tigre Transferido trabalhou durante muitos anos na  Biblioteca Central da Universidade do Brasil, na qual trabalhou e depois tornou-se Diretor, mesmo depois de aposentado
Manuel Bastos Tigre trouxe grande contribuição social e cultural para o Brasil, por isso, nada melhor do que a data de seu nascimento para celebrar o dia daqueles que comungam o mesmo objetivo: disseminar informação e conhecimento a fim promover o desenvolvimento cultural e social do país. 
   Num país como o Brasil, onde as disparidades sociais transformam o livro em privilégio, o Bibliotecário tem a importância de um agente cultural e função pedagógica inquestionável. O artigo 3º do Código de Ética Profissional determina que o Bibliotecário deve “preservar o cunho liberal e humanista de sua profissão, fundamentado na liberdade da investigação científica e na dignidade da pessoa humana”. Essa obrigação, que deve ser cumprida como missão, contribui para uma sociedade mais justa, apesar de todas as limitações que impuseram, ao longo de anos, a desvalorização profissional, tais como: baixos salários, atividades insalubres e estressantes e falta de investimentos em treinamento e de reconhecimento, pelo mercado, de suas competências.

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